segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Os jogos Olímpicos são políticos? Sim e daí?

Ultimamente, urubus do contra vem criticando a vitória do Rio de Janeiro para sede das Olimpíadas de 2016. A maioria das aves de rapina diz que, os jogos do Rio são políticos. Mas cá entre nós, os jogos Olímpicos, desde a sua fundação em Atenas no século V a.c foram criados não só, mas também, por motivos políticos.

O objetivo dos jogos era unir as Polis gregas que se encontravam em disputas comerciais na região e ao mesmo tempo, fortalecer os mesmos perante a ameaça eminente dos latinos.

Hitler usou os jogos olímpicos em 1936 para fins políticos. Moscou em 1980 e Los Angeles em 1984 então nem se fala. Perguntem para Barcelona e Sydney, se eles escolheram realizar os jogos por amor ao esporte? É obvio que não. Sediar uma Olimpíada tem fins políticos, econômicos e por fim, mas bem no fim, esportivos. Em 1992, Barcelona ao realizar os jogos Olímpicos, era uma cidade bonita, porém mal aproveitada em seus espaços. Porto desativado, guetos escuros e mal iluminados e não figurava nem entre as 50 cidades mais visitadas do mundo. Após os jogos, a cidade de Barcelona, passou a ser vista por outros olhos. Em 1996, já era umas das 10 cidades mais visitadas da Europa e atualmente, só perde para Paris, não só em relação à Europa, mas em nível mundial. Além disso, foi uma vingança catalã perante a capital do Reino de Castella, Madri que, por conseguinte, está ávida a fazer o mesmo e sediar o evento esportivo.

Com os jogos, o Rio receberá investimentos em transporte, serviços, gerar empregos diretos e indiretos entre outras melhorias. Essas benfeitorias ficam para a população, após os jogos.

Outra opinião recorrente é de que, a corrupção será desenfreada com os jogos. Hipocrisia. A corrupção é um fenômeno mundial, ela acontece no mundo inteiro, só de maneiras diferentes. A Copa de 2006 na Alemanha, houve corrupção e nas Olimpíadas de Pequim, idem. A diferença é que a corrupção é sutil nos países desenvolvidos e escancarada nos pobres. Cabe a nós, torná-la sutil.

Por fim, acredito que os Jogos do Rio são uma vitória. Não dos políticos e nem mesmo do povo, mas creio que temos mais a ganhar em tese com a Olimpíada, do que a perder.

Dêem uma olhada no link abaixo, uma reportagem da subsidiária brasileira do jornal francês Le Monde sobre as Olimpíadas de 2004 em Atenas e o que ela acarreta.

http://diplo.uol.com.br/2004-08,a964

4 comentários:

  1. Boa, Dani. Concordo que não adianta ficar urubuzando a conquista, até porque voltar atrás seria extremamente vergonhoso. Agora que conseguimos, temos que dar conta do recado e bem. Eu penso que chamar a responsa de eventos assim é bom porque força o país a se arrumar e crescer, estimula o empreendedorismo e a política. Sou contra quererem fazer essas coisas sem ter uma estrutura decente de ante mão, porque ela deve existir para nós e não pra turistas, mas se fazer isso vai ser benéfico pra todos posteriormente, então que venham a Copa e os Jogos.

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  2. É claro que vai ter sempre um Ricardo Teixeira da vida que vai embolsar um troco com um empreendimento desses. O homem é o lobo do homem, né? E o Rio não precisa de mais exposição, qualquer ancião vietcongue analfabeto sabe o que é Rio. No entanto, como você disse, Olímpiada proporciona alongamento do metrô, melhoria de estradas, construção de novos poliesportivos, uma pá de coisas que vão continuar a existir, se devidamente bem cuidadas. Além de uma pancada de bem-vindo dinheiro gringo e de suecas naturalmente peitudas, of course.

    Valeu pelo elogio pelo meu blog. A gente faz o que pode, né?

    Abraço

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  3. eheheheeh é isso ai meus amigos!!! que isso raapzes. Ambos tem ótimos blogs e escrevem de forma genial!!

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  4. O último benefício que o William mencionou eu acho super digno, como diria nosso amigo Fil.

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