domingo, 11 de outubro de 2009

A causa ambiental e seus excessos.

Atualmente, vivemos uma época em que preservar o meio ambiente é o lema principal. Mesmo que isso signifique prejudicar o ser humano. De acordo com o sociólogo catalão Manuel Castells “o homem antes, usava a natureza para transformá-la em cultura. Hoje o mesmo a usa como a própria cultura”. Teorias catastróficas de fim do mundo estão sendo constantemente alardeadas ao redor do mundo. A política do medo é infindável e ao mesmo tempo, se adapta as todos os tipos de receios humanitários. Antigamente, os romanos temiam as hordas de bárbaros. Os Gregos temiam os persas. Os medievos temiam a peste negra. Os Navegantes ibéricos temiam os monstros marinhos. As religiões cristãs temem o diabo e suas possessões. Os capitalistas temem os comunistas e vice e versa. Os colonos estadunidenses temiam os ameríndios. Os cientistas temiam os raios ultravioletas que chegariam a Terra com o fim da camada de Ozônio, que ao contrário, está se regenerando. Agora essa bendita maldição da “vingança da natureza” contra o mal humano. Que bobagem! Se chover, é culpa do aquecimento global. Se não chove, também é culpa do dito cujo. O ser humano se subestima com teorias dantescas sobre o fim do mundo. Partidos, cujo lema principal é a preservação do meio ambiente se espalham mundo afora. Preocupam-se mais com o meio ambiente do que crianças desnutridas e pais que não tem emprego para sustentar seus filhos. Todo mundo adora preservar o meio ambiente, mas será que alguém está disposto a reduzir o consumo de energia ou o número de aparelhos eletrônicos em suas casas? A hipocrisia é a melhor amiga da política ambiental. Os suecos, que sempre tiveram de tudo, culpam os chineses por só pensam em ter carros e eletrodomésticos que poluem o meio ambiente, que só agora os mesmos têm condições de comprar. Os franceses saem às ruas para protestar contra a destruição da Floresta Amazônica, como se eles não tivessem feito o mesmo nas florestas da África Central no imperialismo no final do século XIX, em busca do “progresso”. Hipocrisia!
È público e notório que devemos conciliar desenvolvimento com menos impactos ambientais, mas cá entre nós, é difícil pacas! È Fácil dizer, vamos preservar a Amazônia, mas e os empregos que serão gerados com a agricultura, pecuária e indústrias ali instaladas?
Há políticos sérios que discutem de maneira moderada esses assuntos e devemos buscar um meio termo para que essa paranóia pare de povoar nossas vidas. Vamos encarar nossos medos e aflições ambientais com coragem e força, para que não viremos reféns dos mesmos, que não nos levará a lugar algum.

2 comentários:

  1. Aê,Dani,concordo com o que vc diz sobre a paranóia e a hipocrisia. Quando estava nos EUA desci a lenha num luthier foda que postou no site dele que o governo brasileiro ficava amarrando a oferta de jacarandá. Expliquei pra ele que a madeira estava praticamente extinta e o cara não tinha a menor idéia. Como pode um cara desses não conhecer a matéria-prima de seu trabalho? E ainda veio me dizendo, "se vc conseguir me provar, eu retiro o que disse do meu site", como se não fosse óbvio!!! Esse povo fala que destruimos a Amazônia, mas são os que mais compram madeira ilegal. Mas acho que se quisermos preservar certas coisas temos que priorizar isso, criar empregos é uma coisa mais flexível e mais fácil do que fazer crescer uma árvore. Se, por exemplo, investirem no turismo na Amazônia, já haverá muitos empregos. Enfim, é uma sugestão.

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  2. sim, mas turismo cara também imensos impactos ambientais como construção de hoteíss rede de esgoto e tal. é muito dificil essa tal sustentabilidade e o que devemos fazer é acabar com a hipocrisia nossa e dos gringos

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