quinta-feira, 26 de novembro de 2009

"se"

Lewis Carrol disse que, “Pobre memória aquela que funciona para trás”. Infelizmente meu caro Carrol, não consigo deixar de viver sem pensar assim. Não para justificar erros ou para contemplar meus acertos, mas para que o meu futuro tenha um certo sentido e principalmente, uma lógica.

Lembro-me de certas situações vivenciadas no passado, que se tivesse a cabeça e a experiência de hoje, teria feito diferente. Mas ao mesmo tempo, se tomei decisões diferentes no passado do que teria tomado hoje, é porque aprendi com as mesmas e assim, pude ganhar sabedoria e experiência.

O “se” é uma palavra que evoca o que não existe. Nos faz avaliar certas situações passadas com o crivo do presente e nos faz sonhar com o que poderia acontecer no futuro.

Por várias vezes eu já pensei: “Se meu pai estivesse vivo minha vida poderia ter sido assim ou assado e tal”. Mas, depois eu me volto ao hipotético “Se meu pai estivesse vivo não teria o meu irmão caçula”.

È verdade. Algumas escolhas por pior ou melhor que sejam, nos fazem pensar que o “se” é uma farsa dos oráculos sem coragem e sem audácia.

Alguns chamam de Sorte, Azar, Destino, Maldição. Eu prefiro Chamar de Deus.
A vontade de ser feliz é inerente a todos, mas nem todos conseguem ou buscam a mesma. Jogar a culpa em alguém ou em si mesmo ou “se eu tivesse feito isso” não nos fazem descobrir ou redescobrir a Felicidade.

“A luz no fim do túnel talvez seja você” evoca Steven Tyler na canção “Amazing”.
Em meu dicionário, vou riscar esse bendito pronome “se” em sua homenagem Carrol, pois você tem razão. Acabo de assumir o meu erro.

“E ‘se’ um dia você quiser fazer Deus rir, conte a ele seus planos sobre o futuro”.
Disse com sabedoria Joe Perry.

domingo, 22 de novembro de 2009

2 anos de namoro

2 anos não são 2 dias!!!
São 730 dias ou  17 mil 520 horas ou 1 milhão 51 mil e duzentos minutos.

representam em um relacionamento, algo que vai além daquilo do que é mensurável.

Carinho, Superação, Aprendizado e principalmente, Amor

Talita, que venham mais 2 mais 4 mais 20 anos. e que cada vez mais, possamos evoluir e principalmente nos apoiar um no outro.

O amor é como caminhar por um desfiladeiro. Pode representar  risco, mas ao mesmo tempo,  nos proporciona a beleza e não há felicidade sem riscos.

O relacionamento é metáfora. Não devemos desperdiçar nosso precioso tempo com o amor, mas fazer com que o amor transforme o nosso tempo em precioso

Beijos e parabéns!!

Venezuela no MERCOSUL?


Terça feira, dia 24 de Novembro, será votado pela comissão do legislativo brasileiro, a adesão da Venezuela ao Mercosul. Depois de aprovado pela comissão, o projeto segue ao Senado e deve ser aprovado sem problemas.
Com isso, A Venezuela irá se juntar ao Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai no Mercado comum do Sul, vulgo, MERCOSUL.

È vantajoso ter a adesão do país de Chavez?
Digamos que temos mais a ganhar do que a perder com a adesão do país das Misses. Por quê?
A Venezuela é um país que importa gêneros agrícolas e industrializados, além disso, é um exportador de Petróleo e pode nos auxiliar com o processo de desenvolvimento da extração do líquido negro do Pré-Sal. Tem uma população relativamente grande (30 milhões de habitantes) e esses argumentos o fazem ser um país de grandes expectativas de vendas de mercadorias e serviços brasileiros.
Por outro lado, tem na presidência, um sujeito além de imbecil, um ser bipolar e hipócrita. Ao mesmo tempo em que se julga contra a Globalização, o Senhor Chavez adere a um Bloco Econômico que é um meio da Globalização, quer maior ambigüidade do que essa? È um país com um alto grau de pobreza e de disputas sociais, em especial na Fronteira com os Bálcãs Sul-americanos (Colômbia).

Um bloco econômico que se preze, não pode deixar de se expandir, senão o mesmo corre o risco de deixar de existir. Se olharmos por esse prisma, a adesão da Venezuela torna o Mercosul um bloco em que os países membros possuem 80% do PIB da América do Sul e sem falar que, coloca a região Norte do Brasil em fronteira direta com o Bloco. Isso pode criar alianças e acordos que podem desenvolver de vez a região, criando oleodutos e estradas de ferro para transportar petróleo e Minérios para os paises membros.

O Brasil, como líder natural e geográfico do MERCOSUL vem seguindo ao pé da Letra o ditado “é preferível ter um vizinho amigo do que um parente distante”.

Se pode dar certo ou não, vai depender da política. Mas a adesão da Venezuela pode colocar um fim em disputas tolas e sem sentido na região. Mais uma vez, a globalização poder ser o antídoto perfeito para os males da Geopolítica. È esperar para ver.

E que venha o Chile!!!

domingo, 15 de novembro de 2009

Jornalistas de merda!!!

É incrível como tem jornalistas ruins neste país. È absurdo!!! No apagão de terça feira, vários jornalistas se transformaram em “especialistas” em Energia Hidráulica e tinha cada comentário digno de choro.

Olhando agora no site do UOL, tem uma noticia que me deixou mais possesso ainda.

Diz o seguinte “Obama desembarca na China para tratar de assuntos comerciais e Tibete
Como assim, discutir o Tibete? Essa cambada de ignorantes que mal sabem o que é o Tibete e qual a importância para a China desta região. O que os Estados Unidos vão querer com o Tibete? Esses budistas de boutique da mídia brasileira defendem algo que eles nem sabem o que é. Jamais Obama terá coragem de cobrar uma posição de independência da China em relação a região.

A ignorância é uma benção que beatifica Diogos Mainardis, Mirians Leitões e Marcelos Tas neste País. Deus os abençoe

fim de ano e algumas reflexões acerca do tema

Final de ano próximo, planos e metas começam a rondar minha cabeça para o ano que vem à seguir.
Talita e eu estamos planejando viajar em Janeiro, mas não sabemos ainda para aonde. Estou precisando descansar um pouco minha mente, estou estafado. E férias não são para ficar em casa, é preciso ir para algum lugar e descansar.
Mestrado eu vou tentar, mas ainda me encontro em dúvida em qual área de pesquisa. Geografia ou Educação? Ou quem sabe História? Ainda não sei.
Terça feira que vem(dia 17) Talita e eu, completaremos dois anos juntos e posso dizer que é uma data para se comemorar. Tem sido uma ótima experiência e evoluímos desde agora. Às vezes eu me pego lembrando nas nossas brigas inúteis e fúteis no início de relacionamento e comparo com o momento atual e chego à conclusão de que, evoluímos em todos os sentidos em nosso relacionamento.

Meu grupo foi convidado a escrever um artigo para a Revista do Departamento de Ciências Humanas da PUC e estou empolgado com essa possibilidade.

Tenho dois livros para terminar de ler até o fim do ano (meta estipulada por mim), que são “Napoleão uma Biografia Política” e “As Vinhas da Ira”.

O primeiro é um exame psicológico e político feito de forma genial de um dos maiores personagens da história mundial. O autor, Steven Englund, traça um perfil do Imperador francês desde o seu nascimento na ilha de Córsega, até os seus últimos dias preso na ilha de Santa Helena. Sempre buscando evidenciar a mudança de ponto de vistas desde a sua juventude até a idade adulta, suas crises e decepções ideológicas e mostrando um homem que vai além do bem e do mal. Paralelamente, podemos assistir a mudança política francesa, que estava em plena efervescência da Revolução Francesa. Genial. Estou ainda longe de terminar o livro, mas creio ser difícil o livro se tornar ruim. Recomendo.

Já “As Vinhas da Ira” do Steinbeck é outro clássico livro. Mostra um país que vive a depressão econômica que reflete em sua população mais pobre, contrastando com a exploração de mão de obra nas fazendas da Califórnia e a decadência humana que floresce dando origem as “Vinhas de Ira”. Falta pouco para terminá-lo e depois, pretendo assistir o filme homônimo baseado no livro, dirigido por John Ford em 1940.

Vamos ver o que me ocorre neste final de ano, que se não foi um ótimo ano para mim, também não foi dos piores. Espero que ano que vem seja um ano de mais possibilidades e principalmente de saúde e dinheiro no bolso. È pedir muito? Vamos ver

terça-feira, 10 de novembro de 2009

os 25 passos para unificação europeia

acessem o link do canal alemão Deutsche Welle sobre os 20 passos desde a Idade Antiga até hoje para a unificação europeia. vale a pena


http://ow.ly/B2kw

A unificação alemã e a questão europeia

Há 20 anos, a Alemanha e posteriormente a Europa, começaram o processo de unificação com fins de desenvolvimento.

Primeiro, veremos o caso germânico. Um país que fora dividido entre as potências vencedoras pós Segunda Guerra entre Leste e Oeste e a cidade de Berlim se tornou o símbolo desta fragmentação, através de seu Muro. Após essas duas décadas, ainda existem diferenças abissais entre ambos os lados. Cidades orientais sofrem com problemas financeiros em relação ao lado ocidental, mas hoje tem como primeira ministra uma cidadã da antiga Alemanha Oriental e vê seu país como a principal
Locomotiva econômica européia.

Já a unificação européia se acelerou com a unificação germânica, isso é fato. Franceses e Britânicos viram a reunificação como uma ameaça a breve paz instaurada pós Segunda Guerra. Mitterrand e Thacher iniciaram o processo de adoção de uma moeda única entre os países membros do bloco europeu, como um mecanismo de deter a voraz capacidade de crescimento dos alemães. Em 1992, assinam o chamado Tratado de Maastrich, que cria o Euro e cada entre nós, foi um golpe genial dos lideres europeus. Com isso, a Alemanha conseguiu uma transição mais branda em relação à reunificação e principalmente em seu apetite econômico que vinha em plena expansão.

A história da nação alemã é falsa e foi forjada pela Prússia para se desenvolver. Ela precisava de “espaço vital” para comprar e vender suas mercadorias e via os ducados germânicos como um obstáculo a seu crescimento. A Prússia foi o primeiro Estado mundial a garantir escola pública para todos em 1763 e tinha como principal rival para a sua expansão a Áustria, outro país germânico que os prussianos acabaram derrotando na chamada Guerra Austro-Prussiana em 1866.

Foi Napoleão que fomentou a criação de um Estado germânico unificado, neste caso, de maneira prejudicial aos franceses que foram humilhados mais de cem anos depois na Chamada Guerra Franco-Prussiana. A palavra Alemanha foi usada como mecanismo de nacionalismo pela Prússia, para que os ducados que se uniram a mesma se sentissem pertencentes a uma “nação”, já que Alemanha é uma homenagem ao povo bárbaro germânico Alamanos.

Por ironia do destino, ontem se comemorou a unificação de uma nação que antes de 1871 não existia e que hoje, graças a benfeitorias sociais, políticas e econômicas não é questionada por ninguém. Hoje em dia a alcunha “europeu” garante uma unidade magnífica, mas, será que a União Européia conseguirá fazer o mesmo e deixar de ser um “clube cristão” e aceitar de vez como membro a Turquia?

domingo, 1 de novembro de 2009

só para não falarem que abandonei esse malfadado blog

A hipocrisia é um vestido certo para a garota errada
É uma carona que nos leva a lugar nenhum
È um casaco de pele em pleno deserto
È um remédio para doenças incuráveis
É um escudo de papel em que imbecis se defendem
De um ataque de lanças de papel crepom

São verdades que acobertam mentiras
São opiniões contrárias contra uma unanimidade
A hipocrisia é casada com o paradoxo
Mas possui um amor não correspondido
Pela ética

Vive difamando seus amigos
E elogiando seus inimigos
Adora ir a praia no inverno
E esquiar em pleno verão

È articulista da Veja e assinante da Carta Capital
Em suma, odeia o Brasil apesar de morar nele.

Viva a hipocrisia e seu novo filho: A imbecilidade