quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

10 melhores filmes que eu vi em 2009

10 melhores filmes que eu vi em 2009

Primeiramente, não gosto de listas dos melhores. Acho que na maioria das vezes, ela reflete mais um ponto de vista do que necessariamente algo fechado e definido sem chances a opiniões contrárias. Existem inúmeros e incontáveis filmes lançados em 2009 que nem sequer nós saibamos que existem. Mas enfim, vou postar aqui 10 filmes que assisti em 2009 e que de uma maneira ou de outra, me deixaram digamos, contente e que recomendo. Afinal de contas, esse blog é meu e por assim dizer, exprime os meus pontos de vista. Mas fiquem a vontade para discordar ou concordar com os referidos filmes que seguem abaixo.

1- Valsa com Bashir: Um filme autobiográfico foi dirigido e escrito por um cineasta israelense que procura através do filme, reviver os momentos em que fazia parte do exército israelense na Guerra do Líbano em meados da década de 80. Assim como o genial “Persepólis”, “Valsa com Bashir” é feito quase todo em animação (com exceção do final) e retrata de forma genial um conflito que poucos conhecem ou estudam, mas que tem um valor importante para entender as relações no Oriente Médio.

2- “A Onda”: Uma refilmagem de um filme do fim da década de 60, mas que foi espacialmente transferido dos Estados unidos para a Alemanha atual. Baseado em fatos reais “A Onda” é um filme que discute a Autocracia e como ela está mais próxima do que a gente imagina. Um grande filme para se refletir sobre a sociedade atual e principalmente, sobre as ideologias.

3- “O lutador”: Um filme que exprime de forma genial, mas não menos triste, a vida de um ex-lutador dos anos 80, que vive a margem do ringe, que não pode mais freqüentar o mesmo, além de suas frustrações pessoais. Um genial estudo de personagens que é liderado pelo genial Mickey Rourke, que nos mostra que assim como Robert Downey Junior, voltou das cinzas. Maravilhoso.

4-“Distrito 9”: Um filme ousado que mostra como o racismo é algo que vai além da religião, cor de pele, opção sexual ou cultural. Usa como alegoria uma raça alienígena que desembarca na África do Sul e a partir daí, estabelece uma ótima metáfora com a sociedade humana.

5- “O Leitor”: Um típico filme que tem como cenário, a Alemanha Ocidental pós Segunda Guerra Mundial. Mostra a relação de culpa e hipocrisia vivida pelos alemães para com os julgados por crimes de guerra no país pós-nazista. Um filme que vale créditos principalmente por discutir sob vários ângulos, essa sociedade que ao mesmo tempo, apoiou a subida nazista ao poder e agora julga os seus executores de forma bem cruel. Lindo filme.

6- “A partida”: Um belíssimo filme japonês, que venceu o Oscar de filme estrangeiro em 2008 e que retrata de maneira linda, uma profissão pouco valorizada, mas de grande importância para os nipônicos. Com exceção do final, que é um pouco dramático demais, o filme tem de ser visto.

7- “Bastardos Inglórios”: Um filme que tinha tudo para ser clássico, mas por causa do excesso de virtuosismo de Tarantino, que consegue fazer do mesmo no máximo, uma espécie de filme sobre filmes. Mas, recomendo, pois é um dos grandes de 2009.

8- “Deixa Ela Entrar”: Mais um filme sobre vampiros, mas que conduz de forma muito mais interessante a relação destes seres com a sociedade. É um filme que o “Crepúsculo” poderia ter sido e não foi. Destaque para a cena do massacre na piscina.

9- “Entre os Muros da Escola”: Vencedor da Palma de Ouro de Cannes, este filme se destaca não por retratar uma relação entre alunos e professores na periferia de Paris, mas sim por ser um estudo psicológico sobre a Globalização e seus efeitos em um país como a França e que tem por cenário, uma escola.

10- “Tinha que ser Você”: Lindo filme com grandes atuações de Emma Thompson e Dustin Hoffman sobre como nós às vezes, não valorizamos os grandes momentos e que é possível amar, não importando a idade. aliás, o filme faz questão de retratar como Londres é uma cidade maravilhosa!!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Algumas coisas que me intrigam

1- Por que alguns sites e revistas já estão fazendo listas sobre os melhores da década se a mesma só termina em 31 de dezembro de 2010? Burrice ou precipitação?

2- Por que as mulheres pintam as bochechas de vermelho deixando-as com a aparência de Palhaços? E o pior, por que será que as mesmas não sentem vergonha de sair de casa assim?

3- Por que os pastores das Igrejas Evangélicas berram ao falar ao microfone, sendo que o mesmo serve para amplificar a voz? Deus sofre algum problema de audição? E se a resposta for sim, porque ele não se cura deste?

4- Por que as mulheres adoram usar calças de ginástica para fazer atividades que não estão ligadas à ginástica? Será que elas não sabem que ficam ridículas usando essas vestimentas em shoppings, feiras e eventos não esportivos?

5- Por que certas “pessoas” adoram ouvir músicas dentro dos ônibus sem fone? Necessidade de ser notada, má educação ou ambas?

6- Por que está na moda andar com uma bijuteria amarrada no pescoço e descendo até o umbigo? Algum “personal estilist” poderia saciar a minha curiosidade?

7- Por que toda vez que um pastor fala algo nos cultos, as pessoas devem retrucar com a palavra “aleluia”?

8- O que leva uma pessoa masculina a fazer “luzes no cabelo”? Impotência sexual ou vontade de “se dar” ao mundo?


Se alguém souber algo sobre as indagações expostas anteriormente, por favor me comunique, pois não consigo mais viver sem essas dúvidas!!!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A paz move a guerra?

Primeiramente, vamos responder a pergunta do título. Sim e temos um paradoxo.
Ao receber o prêmio Nobel da Paz, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama discursou sobre a importância das Guerras do Iraque e Afeganistão para a “democracia” mundial. Muitos “jornalistas” viram esse discurso como um absurdo, mas na verdade é um paradoxo. Como assim? Alguns se indagaram. Uma pessoa recebe um Nobel da Paz e fala sobre a importância das guerras. Muitos dirão! Que absurdo!!!

Mas não é. O absurdo é ele vencer esse “prêmio” e não o que ele disse.

Desde a Guerra de Secessão, os Estados Unidos são movidos pela indústria da guerra. Dos 300 milhões de estadunidenses, em torno de 50 milhões estão envolvidos de forma direta ou indireta com essa indústria. È o que mais gera empregos seja na indústria bélica, aeroespacial, de serviços e etc, para o bem e para o mal. Sim, a guerra é benéfica e maléfica ao mesmo tempo.

Ela é paradoxal, pois se estamos hoje usando a internet, o Google Earth, Celulares e outras tecnologias é graças a Marte, o deus da guerra romana.

Sim eu sei, Marte nos causa destruição, mortes, ódio, nos reduz ao mais primitivo estado de desgraça, mas sem Guerras, talvez estivéssemos em um estado bem pior do que estamos hoje.

O que acontece é que a grande maioria das pessoas não vê (ou finge não querer ver) que as relações sejam elas sociais, políticas, econômicas e etc, são muito mais complexas do que nos mostram.

Obama por mais competente que seja, representa um dos Três poderes de uma República e não tem poder suficiente para mudar algo que há séculos faz de seu país o que ele é hoje.

Para acabar com guerras, Obama deveria deslocar recursos e pessoas para outros setores para que não ocorra, por exemplo, desemprego. E será que mesmo assim, ele conseguiria redirecionar o setor bélico que mais utiliza tecnologia e ao mesmo tempo, a gera para todo o mundo para outro fim? Impossível.

A reforma da Saúde é um meio que poderia ocupar uma grande parte da população estadunidense e geraria tecnologia, mas não suficiente para expulsar Marte da mentalidade econômica de sua nação.

Se há algo de errado nisso tudo talvez seja o próprio regime político ou até mesmo a mentalidade humana. Se Obama governasse em um regime ditatorial, talvez pudesse fazer aquilo que, acredito eu, ele gostaria de fazer para criar um mundo melhor, mas isso é impossível em uma democracia. Olha o paradoxo novamente!!! Como disse sabiamente Napoleão

“A democracia não nos proporciona um governo que queremos, mas um governo que merecemos”.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O humor do Atleticano

http://fabriciocarpinejar.blogger.com.br/

Leiam a crônica "o humor do fodido" do genial Carpinejar. Principalmente se você for atleticano

Brasileirão: o melhor campeonato de futebol da história!!!

Podem procurar na internet ou buscar na memória, mas não encontrarão um campeonato mais disputado como este brasileiro. Quatro times brigando pelo título na última rodada e por um momento, três equipes (Flamengo, Inter e São Paulo) estavam empatados com o mesmo número de pontos.
È inegável que os campeonatos europeus têm mais dinheiro, mas sempre sabemos quem são os que irão pelo menos, disputar o título e raramente ocorre uma “zebra”.

Desde 2003, as equipes brasileiras estão se preparando melhor para o formato de pontos corridos e isto se refletiu no campeonato deste ano. Sabemos que a regularidade é a chave para se vencer esse tipo de campeonato e que equipes são mais importantes que times, ou seja, é preciso ter jogadores bons para possíveis problemas com os titulares. Sabemos também que jogadores decisivos são importantes e que de certa forma, trazem experiência para as equipes. Os dois times que mais lideraram o campeonato (Palmeiras e Atlético) não ficaram nem entre os quatro melhores e outras como o Flamengo que liderou apenas por duas rodadas, acabou vencendo.
Sorte do Flamengo ou azar de Atlético e Palmeiras? O Flamengo tinha o melhor elenco por isso venceu? O Cruzeiro tinha confrontos finais “mais fáceis” e por isso conseguiu se classificar para a Libertadores? Nem uma coisa e nem outra. O futebol não é uma ciência exata, que pode ser mensurada ou analisada com métodos científicos.
Em um campeonato de pontos corridos volto a ressaltar, vale a regularidade, mas uma regularidade em todo o campeonato e não só na parte inicial ou final. Todos os vinte times se enfrentam em turno e returno e todos os jogos valem três pontos em caso de vitória. Então, não cabe ao Inter culpar o Grêmio por colocar jogadores reservas para enfrentar o Flamengo e prejudica-lo.

Esse formato é o que premia a melhor equipe? É uma boa pergunta, mas eu diria que é mais democrático no sentido que dá oportunidade de todos se enfrentarem entre si.
Nunca tivemos tantos jogadores de renome em tantas equipes e isto traz qualidade e renome ao campeonato.

Esperemos que o campeonato do ano que vem traga mais disputas e equilíbrio como o deste ano trouxe. E que as equipes mineiras que, aliás, fizeram uma boa participação este ano, apesar dos pesares, possam lutar decisivamente pelo título.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A imprensa "chapa branca"

A imprensa mineira não se pronuncia sobre a abertura de um processo penal contra o
Ex-governador mineiro e atual senador pelo estado, Eduardo Azeredo.
Não se lê uma linha em sites de jornais e revistas mineiros sobre o caso. Por que será?
Para quem não sabe ou tem memória curta, Eduardo Azeredo foi o “pai adotivo” do mensalão, construindo os dutos do “Valerioduto” em 1998, quando estava em campanha para o governo de Minas Gerais.

Infelizmente, a imprensa neste caso a mineira, se estabelece como partidária de um lado e faz com que tenhamos um certo desdém sobre o que lemos e ouvimos em noticiários. Uma vergonha, que acomete infelizmente uma minoria de pessoas que sabe fazer uma análise de certas situações que ocorrem nos nossos dias. São nesses momentos que agradeço pela criação da Internet, que nos permite ter acesso à informação de várias partes e saber fazer a distinção daquilo que é tendencioso do que é o correto.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O que “passa” com a Argentina?

O país de Maradona vem regredindo tanto nos últimos anos que sinceramente, não é de se espantar que venha a pedir falência.
No início do século XIX, chegou a ser um dos dez países mais ricos do mundo e hoje não passa de um vassalo econômico de sua ex (será ex?) metrópole, o reino de Castella e do país deste que vos escreve. Sim, o Brasil exerce um enorme poder econômico no nosso vizinho platino.

Um país, cujo povo o escritor máximo dos mesmos, Jorge Luis Borges chamou de “europeus em exílio”, cada vez mais sofre deste “exílio”. Não avança em tecnologia, apesar de ter uma população com relativa qualidade educacional e vê os seus governantes incompetentes (para não dizer outras coisas) cometerem equívocos tanto políticos como econômicos.
Continua sendo um dos celeiros do mundo, mas produtos agrícolas nunca tiveram uma importância econômica e ocupacional na população argentina que se acotovela nas ruas cada vez mais periféricas de Buenos Aires. Aliás, dos 50 milhões de argentinos, 15 milhões moram na região metropolitana de Buenos Aires, que centraliza a economia do país.

Os argentinos devem sentir saudades do tempo em que à prata que era escoada da Bolívia e Peru pelo rio da Prata, fazia do país uma espécie de alfândega deste mineral, deixando uma quantia relativamente gorda para seus cofres.

A prata está no sangue e no nome do país. Já que Argentina é uma variação do latim Argentum, que significa prata. Infelizmente, esse passado dificilmente retornará para os “europeus exilados”. Se os nossos “irmãos” não tomarem uma atitude corajosa e enérgica em relação ao seu país, o mesmo irá ficar para trás no mercado mundial e pode ser “colonizado” economicamente não só pelo Brasil, mas também pelos seus rivais ocidentais chilenos, que ao contrário da Argentina, vem dando um exemplo de como se comportar em um mercado global.