quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Pai

Dia 28 de Setembro passado, meu pai completaria 51 anos. Eis abaixo uma pequena homenagem a meu maior ídolo que, coincidentemente é meu pai.


Todos os clichês já escritos e ditos não são suficientes
Todas as frases piegas já ditas não são o bastante
Para expressar em forma de texto, o que sinto por você

Faltam palavras, frases e citações.
Mas sobram sentimentos e principalmente, saudade.

Nós que sentimos a sua falta, somos egoístas por você ter nos deixado aqui.
Mas esquecemos às vezes de agradecer a Deus, por ter colocado você em nossas vidas.
Os 14 anos que convivi com você, se não foram o bastante, foram suficientes para que eu me tornasse uma pessoa que sou hoje.

Não importa a quantidade de horas que passamos com as pessoas, mas sim a qualidade das mesmas.

Se um dia eu te encontrar, eu quero lhe dizer que a espera por este momento valeu a pena.

E se não encontrá-lo, você saberá o que eu queria lhe dizer, basta ler a frase anterior.

O silêncio grita quando amamos as pessoas e as mesmas ouvem esses gritos do silêncio com o coração.

Pai, por que fui nascer em um país em que se fala português? Se tivesse nascido em um outro lugar sem a língua portuguesa, não entenderia o significado da palavra saudade, que só existe neste idioma.

Pai, amor não se mede, se sente e principalmente, deve ser demonstrado. Obrigado por existir. Você mudou. Deixou este mundo para habitar o meu coração, onde não paga aluguel, IPTU, água e luz. Até que você fez um bom negócio. Afinal, lá jamais será despejado!

E antes de ir, não se esqueça de regar o jardim e de abrir as janelas para que o sol ilumine o meu coração sempre.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Estou ficando velho!! E me sinto bem!!

Hoje, percebi que estou envelhecendo, ou melhor, que o tempo está passando de uma maneira um tanto quanto rápida. Seriam sintomas da velhice? Não tenho medo de envelhecer, mas sim de ver a vida envelhecendo. As pessoas sempre enxergam a velhice como um aviso prévio da morte, mas sinceramente a encaro como algo se não normal, pelo menos sintomático da vida.
Ainda me lembro do ano de 1991, eu então na primeira série do ensino fundamental. Levava para a escola de lanche, um guaraná Bhrama com Mirabel. Na saída, comprava um chocolate Surpresa que continha um cartão com informações sobre dinossauros. Corria para casa para assistir “os Trapalhões” que passava na hora do almoço. Eu me lembro de ter assistido o filme “Rei Leão” em 1994, no Cine Brasil em plena Praça Sete e de ter lanchado no Bang Bang Burguer. Depois nós fomos até a Mesbla olhar uns bonecos dos Cavaleiros do Zodíaco que eu e meu irmão queríamos.
Não me acho saudosista, mas às vezes confesso que estou um pouco preso ao passado. Adorei a minha infância. Fiz tudo que eu acho que poderia ter feito. Viveria tudo novamente.
Hoje, me pego pensando como será o meu futuro, os meus sonhos, os meus pesadelos e principalmente minha vida daqui a algumas décadas.
Daqui a três meses completarei 26 anos. E quando olho para trás, percebo que tudo o que vivi, desde as alegrias até mesmo as tristezas, me fizeram mais forte e preparado pelo o que ainda vem a seguir, tanto para o bem como para o mal. A Saudade do meu velho pai é tamanha que não há um dia sequer que não me lembre dele. Mas são lembranças boas, alegres. Hoje me lembrei de algo sobre ele. Eu olhando alguns livros na internet, acabei me deparando com “A Montanha Mágica” do Thomas Mann. Eu devia ter uns 12 anos, meu pai me disse que o mesmo era seu livro favorito e me lembro como se fosse hoje de ter dito que eu jamais iria ler um livro grosso como aquele. E hoje, procurei aqui em casa o exemplar que era dele e não o encontrei. Tem tanto tempo, que deve ter sido jogado fora, que pena!!! Mas vou ver se compro um outro exemplar e vou ler. Engraçado como o tempo, que é acompanhante da vida nos faz desfazer promessas feitas no passado. Neste caso é por um bom motivo.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Existem filmes de arte?

Eu detesto classificações. Qualquer classificação é restritiva e não corresponde a realidade como um todo. Todas as classificações são subjetivas e consequentemente, expressam a opinião de pessoas, mas não necessariamente de todas as pessoas. O senso comum deve ser combatido com todo ardor, pois todas as classificações buscam sintetizar em categorias filmes, discos, artistas e gostos em geral.
Outro dia, conversava com um amigo meu sobre filmes e ele me dizia que eu só gostava de assistir “Filmes de Arte” e que eu estava ficando chato por causa deste meu gosto. Isso me fez pensar nesta classificação “Filmes de Arte”. Existem “Filmes de Arte” ou todos os filmes são uma expressão da Arte, propriamente dita?
Cheguei à conclusão que existem filmes bons e ruins e ponto. È bobagem classificar um filme quanto ao gênero e ao público. Todo cineasta, pelo menos eu penso assim, faz um filme esperando que o mesmo seja visto por um grande número de pessoas. Ninguém faz filme pra ele só. Animações são feitas não só para crianças, mas para todos. Lembro-me de ter assistido Wall E com meu irmão de 6 anos e ter chorado no final. É bobagem essa idéia de “Filmes de Arte”.
È lógico que uma pessoa que vai assistir “Velozes e Furiosos” não vai esperar que o filme tenha um roteiro coeso com diálogos inteligentes e lógicos. Ele quer mais é ver carros “tunados” voando nas pistas.
Ninguém espera que Van Damme vá estrelar Hamlet ou Fausto, seria ridículo.
Um crítico de cinema ou um simples cinéfilo que diz que não gostou de um filme do Chuck Norris, pois ele não tem expressão artística é um imbecil, pois o objetivo do filme não é esse.
O que eu quero dizer é que tem espaço para todos os tipos de filmes e públicos, graças a Deus. E que existem filmes bons e ruins sejam de comédia, terror, drama e etc.

domingo, 13 de setembro de 2009

Filme “A Onda” e as autocracias.




As ditaduras estão longe de serem evitadas? Países com democracias consolidadas e frutíferas estão longe de se tornarem campos da autocracia? São com estas indagações que o filme “A Onda” se sustenta. O roteiro do longa metragem, que é uma refilmagem de um filme homônimo de 1967 e baseado em fatos reais, retrata uma escola de ensino básico alemã, em que um professor leciona um curso que dura uma semana sobre a Autocracia e para deixar as aulas mais lúdicas e participativas, propõe aos alunos que recriem normas fascistas para que os mesmos possam ser capazes de abstrair os fundamentos de uma ditadura dentro da sala de aula. As autocracias se caracterizam como regimes que uniformizam práticas sociais e culturais, as pessoas, ressaltam o nacionalismo extremista entre outros e esses fatores parecem se encaixar perfeitamente aos alunos do referido curso. Temos alunos tímidos, alunos com problemas familiares, filhos de imigrantes entre outros, que normalmente se sentiam isolados e sem amigos, acabam se tornando mais participativos e mais sociáveis com outros que os negligenciavam. Mas aos poucos, as coisas passam a fugir do controle e do ambiente da sala de aula. O mais genial do filme são as referências a todas as características de um regime fascista, desde os símbolos, gestos, imagens e atitudes típicas de uma autocracia. Genial filme alemão sobre como nós somos movidos por ideologias e como às mesmas nos envolvem até chegar ao ponto de não mais sabermos quem somos e principalmente, em que acreditamos e contra o quê deveríamos lutar. Milhões de pessoas ao redor do mundo, foram assassinadas ou assassinaram umas às outras pelas ideologias em que acreditavam, sejam elas políticas, sociais, econômicas ou culturais. Todas buscavam melhores condições de vida para TODOS e acabaram errando no principal fator que nos torna seres humanos, ou seja, somos todos diferentes. Assistam e principalmente, reflitam sobre o que o filme retrata.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Como reconhecer um imbecil

Um imbecil não se reconhece, mas se identifica facilmente. É um individuo que se faz sentir presente como um elefante cor de rosa em meio à multidão. Um imbecil não tem opinião, não tem dúvidas e não elabora teorias. Ele segue a maioria sempre e sem a questionar. Acredita que a democracia se faz pela maioria e não pelos pontos de vista. Um imbecil corre a 100 km/h em uma rodovia, mas tem medo de ser assaltado em um sinal. Um imbecil quer tirar o Sarney do Senado, mas vota em Antônio Roberto, Frank Aguiar ou Clodovil. Um imbecil sai de carro rebaixado com um som altíssimo para que as pessoas vejam o quanto imbecil ele é. Um imbecil é aquele que no metrô, finge ler “O Monge e o Executivo” para demonstrar o quanto é retardado. Por favor, não confundam idiota com imbecil. O idiota pode ser um estado temporário, mas uma vez imbecil ,sempre imbecil. È um estado de espírito e o idiota é um estado de ignorância. Não se modifica o espírito, mas sim o intelecto. O imbecil não conhece a palavra ridículo. O imbecil vive o modismo e o idiota vive o simples.

domingo, 6 de setembro de 2009

Temos que engolir o Dunga

Assim como a grande maioria de brasileiros, eu não aprovei a indicação de Dunga para o cargo de treinador da seleção brasileira. Mas após esses mais de três anos, tenho que dar a mão à palmatória. O ex-capitão do time de 1994 vem fazendo um belíssimo trabalho. Isso quer dizer que ganhará a Copa ano que vem? Ainda é cego para dizer, mas é inegável que a seleção, desde que passei a acompanhar futebol em 1990, está em um momento excepcional. Todos os treinadores experientes que passaram pela seleção desde então, não tiveram a média de aproveitamento melhor do que a de Dunga. Hoje, você sabe quem são os titulares da seleção e quem são os possivéis substitutos, caso eles não possam jogar.Alguns jogadores que foram apostas de Dunga e poucos acreditavam que fossem dar certo, estão jogando de forma espetacular. O resultado que 3 a 1 perante a Argentina, que consequentemente garantiu vaga matemática para a Copa, foi sensacional e graças a ele devo assumir que, Dunga está de parabéns e que o time chega muito bem para o Mundial ano que vem, mas vence-ló ai são outros quinhentos.Que venha a Copa da África!!!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Aniversário do meu bem!!

Talita, segue abaixo um texto que fiz para você em homenagem a esses seus 25 anos de vida. Espero que goste pois são do fundo do meu coração!!! beijo e te amo!!


Talita

Parabéns por essa data. Mas parabéns não é suficiente para lhe felicitar! É preciso salientar, ressaltar, referir e principalmente sempre se lembrar de que você é meu presente e não o contrário! Conviver com você sempre me enriquece mais que qualquer livro que eu leia, filme que eu assista ou curso que eu faça. Uma menina que desabrochou e se tornou uma irradiadora de alegrias em minha vida. Caminhar ao seu lado é muito mais que seguir em frente!! Você ilumina as luzes !!! Você acende as chamas!! Você esquenta o calor e agasalha o meu coração!! Neste dia eu não lhe ofereço presentes, pois você sempre será o meu presente!! E tenho certeza que será o meu futuro!! E sempre que olho pelas estradas de tijolos amarelos do passado, eu me alegro por você ter me acompanhado até aqui!!! Beijos!!! Te amo!!!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

70 anos do inicio da Segunda Guerra Mundial

Hoje, dia 1º de Setembro marca os 70 anos de início da Segunda Guerra Mundial. O conflito que teve como marco a invasão germânica da Polônia, foi com toda a certeza, o maior conflito do século XX e um dos maiores da história.
A Segunda Guerra Mundial na verdade é a continuação da Primeira, sem sombra de dúvidas. O Tratado de Versalhes simplesmente acirrou ainda mais a disputa internacional, exarcebando a moral e o nacionalismo alemão. Sem contar, a Grande Depressão econômica que assolou o país de Hitler, que com isso, ganhou força junto ao governo.
Pensar em vilões e heróis é bastante comum ao longo da História, o que não é comum é pensar em vários fatores que colaboraram para o surgimento do conflito.
De acordo com o Geográfo indiano Parag Khanna, as guerras são o botão de desligar e ligar da Geopolítica e a Segunda Guerra Mundial seria esse mecanismo que marcou essa mudança geopolítica. Hoje, os europeus se vêem interligados economicamente pela União Europeia, que de uma certa forma, os salvou de muitas disputas. Nesse caso, a Globalização foi a cura para o vírus bélico da Geopolitica. Mas quem venceu e quem perdeu a Segunda Guerra?
Politicamente sem dúvida foi a União soviética e economicamente foram os Estados Unidos os grandes vencedores e quem perdeu de fato, foi todo o continente europeu,deixando de ter a hegemonia mundial e se transformou em palco para a Guerra Fria.
Nesses 70 anos após o conflito, muito se lê e discute acerca do tema e várias teses são contestadas e postas em xeque, mas de uma coisa não se pode negar; O mundo nunca mais será o mesmo após esse conflito que marcou a geopolitica mundial.

O observatório da Imprensa irá mostar hoje um documentário sobre o conflito, vale a pena conferir hoje as 22h 40 min na Rede Minas